09/04/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Estamos nos encaminhando para o final da Oitava da Páscoa. Toda esta semana nós tivemos os relatos das aparições de Jesus aos discípulos. Esses relatos serviram de catequese para nós entendermos como aqueles homens tiveram também dificuldades para acreditar na ressurreição. Porém, aquilo que escreveram continua sendo válido para os homens e mulheres de todos os tempos.
No evangelho de hoje, de João 21,1-14, o evangelista fala que os discípulos voltaram às suas atividades normais. Foram pescar. Porém, nada pegaram naquela noite. Ao amanhecer, viram um homem na praia, que ordenou que lançassem as redes num lugar à direita do barco. Ali pegaram tantos peixes que quase não conseguiam apanhar as redes. João reconheceu naquele homem o Senhor. Pedro, ao ouvir o que João falava, vestiu-se e foi para perto de Jesus, que já tinha preparado um fogo para assar os peixes. Jesus pediu que trouxessem alguns dos peixes que haviam apanhado.
Os discípulos ainda tinham dificuldades de aceitar que aquele homem era Jesus, mas ninguém ousava perguntar-lhe nada. Aos poucos tudo foi ficando mais claro. Comeram com Jesus parte dos 153 peixes que haviam pescado.
Que significa dizer que Pedro estava nu, na barca. A barca é a Igreja que às vezes prega o evangelho, mas pode acontecer que seus membros estejam despidos da consciência da presença do Senhor. Toda pregação que não se baseia na experiência de Jesus ressuscitado é estéril, nada produz, e fica sem para oferecer à humanidade. Essa presença sempre nos questiona, porque deve constantemente enriquecer a nossa espiritualidade.
Nessa barca, porém, apesar dos nossos desvios, há sempre alguém que reconhece a presença do Senhor. Trata-se daqueles que realmente amam o Senhor – e, portanto, são amados por Ele – e que estão sempre preparados para reconhecê-lo nas praias da vida, onde ninguém pode se bronzear, porque sem a fé nada brilha e tudo é escuro. O reconhecimento do Senhor nos leva a seguir Pedro, que tem a tarefa de conduzir até Jesus os cristãos do mundo inteiro, representado nos 153 peixes, para o verdadeiro encontro com Jesus ressuscitado.
Que o Senhor ressuscitado nos ajude a nos revestir de fé suficiente para reconhecê-lo sempre, a fim de que sejamos testemunhas críveis de que somos hoje os seus discípulos. É assim que mostramos que estamos preparados para reconhecê-lo em qualquer circunstância, inclusive na pessoa dos irmãos necessitados.
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude