Evangelho do dia: Nós devemos ter as mesmas atitudes de Jesus

21/10/2009 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Outro dia, um professor recebeu em sua casa a visita da polícia. Os investigadores haviam interceptado uma conversa telefônica de um grupo que estava se preparando para invadir sua casa. Após o choque, o professor começou a tomar algumas medidas de segurança: cerca elétrica, contratação de serviços de uma empresa de vigilância, entre outras coisas. O pior de tudo, é que passou a sentir na pele o drama da insegurança.

O evangelho de hoje, de Lucas 12,39-48, continua falando sobre o tema da vigilância, não por causa de um ladrão, mas por causa da vinda do Senhor. Jesus diz: “se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, não deixaria que fosse arrombada sua casa. Vós também ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem”.

A vigilância é algo que diz respeito a todos, mas, no evangelho de hoje, Jesus quer chamar a atenção principalmente dos pastores do povo de Deus. Suas atitudes devem ser as mesmas de Jesus, Bom Pastor, que cuida de cada uma de suas ovelhas e chama a cada uma pelo próprio nome.

O esforço dos pastores do povo de Deus é para conhecer a vontade do Senhor e praticá-la: “O servo que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. O servo, porém, que não conhecendo essa vontade fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. Portanto, todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido; a quem muito foi confiado, dele será exigido muito mais!”

O que se exige dos ministros do povo de Deus é o cumprimento daquilo para o qual eles foram preparados: conhecer a vontade de Deus em relação ao mundo e ser fiéis no cumprimento de suas atividades.

Embora muitos tenham pregado o fim do mundo, muitos conseguiram marcar até o dia e a hora em que isso iria acontecer, todos os dias têm o seu fim e a possibilidade de um recomeço. Sabendo disso, nada poderá nos pegar de surpresa. Nossas igrejas devem estar providas não de cercas elétricas, mas da força de Deus; não de agentes de segurança com seus sistemas sofisticados, mas com a presença do próprio espírito de Deus que nos anima e nos protege.

No evangelho, Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, é para nós ou para todos que contas esta parábola?” Sim, a parábola se dirige aos ministros do povo de Deus, mas também se dirige a todos os pais e mães de família, aos líderes das nossas comunidades e também aos nossos governantes. Ninguém escapa à presença do Senhor. Há muitos males que podem entrar em nossas casas, em nossas comunidades e em nossa sociedade. A nossa atitude em relação à violência e às drogas, à difamação e à corrupção deve ser não somente de indignação, mas de combate a tudo isso com os valores do evangelho. “Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim!”, é o que nos diz o Senhor.

Que o Senhor nos envie os Anjos para nos proteger. Que eles formem um cerco em nossas casas para nos ajudar a estar sempre preparados para a vinda do Senhor. Que nada nos perturbe: nem a violência, nem a fome, nem a nudez. Em Jesus nós somos mais do que vencedores, porque Ele sempre nos ama!