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O convite a participar do seu banquete nasce de um desejo irrefreável de comunhão que Deus tem para conosco. O evangelho de hoje, de Mateus 22,1-14, fala do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Deus quer nos tornar participantes dos seus bens, quer que nos sentemos com Ele na sua mesa. Por isso, fez-nos fez à sua imagem e semelhança com o inato desejo de tirar a nossa fome e a nossa sede do corpo e do espírito. O nosso primeiro pecado, e todos os outros pecados que se seguiram a ele, tem a mesma raiz e a mesma origem: nós escolhemos o banquete ao qual queremos ir e procuramos sempre o que queremos comer. Por isso, ficamos envenenados por dentro.
Quando isso acontece, Deus inicia imediatamente a sua obra restauradora: Ele nos convida de novo a nos sentar à mesa da Palavra para retomar o diálogo conosco. Depois, oferece-nos o banquete de casamento. O Filho de Deus, que desposa a humanidade, encarna-se, doa-se, imola-se, torna-se alimento e bebida de salvação por nós.
É um banquete de festa por causa de um retorno à casa do Pai porque estávamos perdidos e mortos e voltamos a viver. Foram-nos dadas roupas novas, uma veste apropriada para o casamento no dia do nosso batismo e assumimos a missão de conservá-la limpa e de não tirá-la nunca mais.
É a veste cândida que nos torna dignos do banquete e nos autoriza a entrar na intimidade de Deus. Devemos estar preparados para que o convite não nos pegue distraídos ou empenhados nas nossas coisas e indo a banquetes nem sempre saudáveis. É um absurdo, mas pode acontecer que recusemos o convite do Senhor porque estamos ocupados nas nossas atividades cotidianas, ocupados em nada fazer.
“Tenho medo do Senhor que passa”, costumava repetir Santo Agostinho. Constatamos que o mundo está cheio de famintos, que deixam de participar da mesa do Senhor. Jesus está sempre nos repetindo que quem não come do pão e não bebe o seu sangue não possuirá a vida. O festejado se faz pão para nós. É Ele que nos alimenta.
Somos nós que degustamos daquele germe de imortalidade que somente o banquete divino pode nos dar. O banquete é agora a nossa mesa, aquela refeição eterna que se repete sempre. Existem, no entanto, alguns poucos que respondem ao convite e há muitos que precisam ser saciados. Não deixe de ajudá-los!
Apresentações continuam nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco A