Evangelho do dia: O cristão, como Maria, deve aceitar e cumprir com a vontade de Deus

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Hoje, celebramos a memória da apresentação de Maria ao templo. Esta memória é o que corresponderia ao batismo de uma criança.

A espiritualidade desta festa nos faz ir ao encontro de Maria como aquela que se entrega totalmente a Deus.

O evangelho desta memória é tirado de Mateus 12,46-50. Diante de Jesus está uma multidão. Seus familiares se aproximam, mas não conseguem furar o cerco que se forma ao seu redor.

Então, alguém diz: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”.

Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”.

E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Hoje, existem correntes religiosas que se dizem cristãs que minimizam a presença de Maria na experiência cristã. Os católicos e os ortodoxos desde o princípio têm o maior respeito por Maria, guardadas as devidas proporções.

Desde o início do cristianismo, ela recebeu o título de Theotokós, isto é, de Mãe de Deus, porque deu à luz Jesus, o Deus que se encarnou no ventre de uma mulher para oferecer a salvação ao mundo.

A beleza da festa de hoje é que Jesus coloca uma condição especial para que nos tornemos seus seguidores: fazer a vontade de Deus.

Maria foi a primeira a aceitar e a cumprir com a vontade de Deus, porque, segundo o evangelho de Lucas, disse sim ao projeto de salvação que deveria se cumprir com a vinda de Jesus ao mundo. Ela disse: “eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

A memória da apresentação de Maria nos leva a ter atitudes de aceitação do plano de Deus para cada um de nós. Depois disso, basta praticar o bem. Assim, nós geramos Jesus para o mundo.