Evangelho do dia: O cristão deve tornar a vida excepcional

25/11/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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No evangelho de hoje, de Lucas 21,29-33, Jesus fala da capacidade excepcional que o ser humano tem de fazer conexões entre as coisas. Ele diz: “Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto”.

Mas ele quer pôr essa capacidade a serviço do Reino. Por isso, diz: “Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.

O que é que vai acontecer? Jesus está falando da destruição de Jerusalém. Algo que aconteceu por volta do ano 70, quando o templo foi destruído pelos soldados do Império Romano.

E, hoje, o que este evangelho tem a nos dizer? Tudo, podemos responder.

Nós precisamos olhar ao nosso redor, ver as situações de destruição dos valores sobre os quais uma sociedade deve ser edificada e perceber para onde estamos sendo levados.

Jesus, quando propõe um modelo de vida baseado nas bem-aventuranças, está querendo levar o ser humano a cultivar o melhor de si, para, após uma vida neste mundo, alcançar o tesouro precioso da salvação eterna.

Todas as gerações precisam estar preparadas para viver as realidades do seu tempo, mas nenhuma deve deixar o pior de si para os seus descendentes. Uma lei aprovada hoje deve ter repercussão positiva para os homens de amanhã; uma experiência de solidariedade hoje deve ser vivida pelos jovens de amanhã.

Como seres humanos, podemos viver a normalidade da vida. Como cristãos podemos tornar a vida excepcional. Está em nossas mãos ser construtores do futuro, para que as gerações que virão olhem para nós como aqueles que aplainaram os caminhos no meio dos montes e tornaram mais suaves as estações diversas da nossa vida espiritual.

Esta é a verdadeira conexão que devemos fazer. O nosso presente não está desconectado do passado nem do nosso futuro. Os nossos atos hoje podem decidir um amanhã melhor para os nossos filhos.