Evangelho do dia: O demônio existe, mas Jesus nos liberta dele!

11/03/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Muita gente acredita que a existência do demônio seja uma invencionice das pessoas. Isso é bom para o demônio, porque assim pode agir despreocupadamente. Segundo o exorcista Gabriele Amorth, à luz da centralidade de Cristo é-nos dado ver o plano de Deus e as obras de Satanás, que tem tantos nomes: o tentador, o inimigo, o acusador, “por cuja sugestão entrou na criação o mal, a dor, o pecado, a morte.
Em seu livro Um exorcista conta-nos, o padre Amorth fala de cinco diferentes tipos de ação de Satanás. Há, em primeiro lugar, os tormentos externos, como nós podemos ver na vida dos santos; em segundo lugar, a possessão diabólica, quando a pessoa age e fala como Satanás quer; em terceiro lugar, a vexação diabólica, que são as doenças e os distúrbios graves ou não, que ocasionam a perda de consciência, acompanhadas de palavras e atos ou de articulação de palavras de que a vítima não é responsável; em quarto lugar, a obsessão diabólica, que são os ataques de improviso através de pensamentos dos quais a vítima não é capaz de se libertar; e, por fim, saindo do plano humano, as infestações diabólicas,que se dão nas casas, nos animais e nos objetos.
Desde os tempos antigos, Satanás, essa criatura de Deus, segundo Amorth, dá poderes especiais àqueles que lhe são devotos. É por isso que, de acordo com o evangelho de hoje, de Lucas 11,14-23, após a expulsão de um demônio, alguns acusaram Jesus de expulsar os demônios pelo poder de Belzebu. Jesus respondeu aos seus acusadores que seu poder vem do Pai. E deixa seus adversários pensativos, quando lhes pergunta se Satanás pode agir contra si mesmo. Então, afirma: “se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós”. E conclui: “Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha”.
Em primeiro lugar, até parece que Jesus está sofrendo um ataque direto de Satanás, representado neste evangelho pelos seus acusadores. A primeira ação do demônio é desacreditar o exorcista. Jesus teve presença de espírito para não se deixar tomar pelas acusações, porque sabia como o demônio se comporta. Ele age de maneira velada, provando distúrbios, a fim de não ser reconhecido.
Em segundo lugar, Jesus mostra que sua obra não é a mesma de Satanás, cuja ação principal é provocar a divisão. Ele veio para promover a ação de Deus no mundo através do Reino de Deus. Por isso, diz, no final do evangelho: “Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha”. Quem não estava com Jesus eram os seus acusadores, que não suportavam ver o resultado dos milagres. Eles queriam provocar a divisão entre o povo para desacreditá-lo.
Eis a lição que Jesus nos dá para hoje: Foi Ele quem destruiu o reino de Satanás e instaurou o Reino de Deus. Por isso, os episódios em que Jesus liberta os endemoninhados têm uma importância especial. Portanto, a centralidade de Cristo, no plano da criação e na restauração dela, através da redenção, é fundamental para se compreender os desígnios de Deus e a finalidade do homem. É no nome de Jesus que podemos vencer e nos libertar do inimigo da salvação, Satanás.
Portanto, o demônio existe e não é fruto de fábulas inventadas por qualquer. Não podemos brincar com ele. Precisamos, sim, é pedir a graça de Jesus para que não pegos por suas garras. Mediante a oração, a penitência e a caridade, como nos propõe a Quaresma, nós temos a certeza da vitória de Jesus sobre todo o mal do mundo. Ele continua nos libertando ainda hoje pelo poder de sua cruz.

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