30/11/2009 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Hoje, celebramos a festa do apóstolo Santo André. André era natural de Betsaida e foi primeiramente discípulo de João Batista. Somente depois seguiu a Jesus. Segundo o evangelista João, foi ele quem apresentou seu irmão Pedro a Jesus. O evangelista João ainda diz que, foi ele quem, juntamente com Filipe, introduziu à presença de Jesus uns gregos que queriam vê-lo, e foi ele também que indicou o rapaz que tinha os peixes e o pão. Segundo uma tradição, depois do Pentecostes pregou em diversas regiões e foi crucificado na Acaia. Seu martírio aconteceu por volta do ano 63, sob o império de Nero.
O evangelho de hoje é tirado de Mateus 4,18-22. Jesus estava andando à beira do Mar da Galileia, quando viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
São João Crisóstomo disse a respeito do chamamento de André: “André, depois de permanecer com Jesus e de aprender muitas coisas que Jesus tinha ensinado, não escondeu o tesouro só para si, mas correu pressuroso à busca de seu irmão para torná-lo participante da sua descoberta. Repara no que diz a seu irmão: Encontramos o Messias (que significa Cristo). Vês de que modo manifesta tudo o que tinha aprendido em tão pouco tempo? Com efeito, por um lado manifesta o poder do Mestre que os tinha convencido desta verdade, e por outro lado manifesta o interesse e a diligência dos discípulos que, desde o princípio, se preocupavam em comunicar estas coisas. São as palavras de uma alma que deseja ardentemente a sua vinda, que espera Aquele que havia de vir do Céu, que exulta de alegria quando Ele Se manifestou e se apressa a comunicar aos outros tão grande notícia. A comunicação mútua das coisas espirituais é sinal de amor fraterno, de parentesco amigo e de afeto sincero.
Repara também na docilidade e prontidão de espírito de Pedro. Acorre imediatamente: E levou-o a Jesus, afirma o Evangelho. Ninguém o acuse de leviandade por aceitar o anúncio sem uma longa reflexão. O mais provável é que seu irmão lhe contasse pormenorizadamente mais coisas, pois os evangelistas resumem muitas vezes os fatos, por razões de brevidade. Além disso, não afirma que tivesse acreditado imediatamente, mas sim que o levou a Jesus e a Ele o confiou, para que aprendesse do próprio Jesus todas as coisas. Estava ali, de fato, outro discípulo que tinha vindo com os mesmos sentimentos.
Se João Batista, quando afirma: É o Cordeiro e Batiza no Espírito Santo, deixou que fosse Cristo a expor com mais claridade estas verdades, com maior razão o fez André, que, não se julgando capaz de explicar tudo, leva o seu irmão à fonte da luz, tão contente e pressuroso que não duvidou um momento”.
Quando o Evangelho encontra acolhida no coração humano, transforma-o e santifica-o. Por isso, é preciso anunciá-lo com ardor. Tanto ontem como hoje o Cristo continua a nos chamar para anunciar o Reino por Ele já inaugurado. Grande é nossa missão de cristãos.
Imitemos o apóstolo André sobretudo na sua disponibilidade para o seguimento de Jesus. Deixemos tudo e façamos o que Ele quer que nós façamos: há pessoas que precisam conhecer Jesus. é nossa responsabilidade ser seus apóstolos com a capacidade de fazer com que muitos possam conhecer Jesus.
Evento será realizado no auditório do bloco M
Evento será realizado em sala de aula no bloco A