Evangelho do dia: O final feliz da nossa fé será sempre causado pela nossa fidelidade

08/03/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral UCDB

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Quem assistiu ao filme Love Story, nas décadas de 1970 e 1980, viu não somente uma história de amor entre dois jovens universitários Oliver Barrett IV, representado por Ryan O’Neal, e Jenny Cavilleri, representada por Ali MacGraw, mas também o fato de seu pai, o multimilionário Oliver Barrett III, deserdar o filho por escolher se casar com uma mulher pobre. A estória se desenrola num clima de amor e também de suspense, devido à doença de Jenny. Quantas vezes, Oliver foi à casa de seu pai pedir ajuda, e quantas vezes voltou de mãos abanando. No fim, o filho se reconcilia com o pai.
A distância entre o filme e a realidade da vida de Jesus é muito grande. Segundo Lucas 4,24-30, Jesus voltou algumas vezes à cidade na qual morou desde a infância. Desde que se tornou habilitado a falar na sinagoga, Ele enfrentou a oposição dos seus compatriotas. No evangelho de hoje, Jesus, ao chegar à sinagoga, disse que nenhum profeta é bem aceito pelos de sua própria terra. Depois, relembra a história de Israel e faz seus conterrâneos recordar alguns fatos acontecidos no passado. No tempo de Elias, houve fome em Israel, mas o profeta foi enviado a uma viúva de Sarepta, fora dos limites de Israel. No tempo de Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, no entanto o único que foi curado foi Naaman, o sírio. Depois de falar isso, Jesus foi levado ao alto de um monte, e, mesmo que seus compatriotas quisessem lança-lo no procipício, passou entre eles e seguiu o seu caminho.
A volta à própria casa é motivo de alegria. Nós podemos nos reencontrar com a nossa história e com as motivações que sustentam a nossa caminhada. Jesus certamente foi visitar a sua mãe e seus parentes. Mas, assim como o pai de Oliver, não encontrou receptividade. Por quê? Porque Ele havia transgredido os códigos da vida na sua cidade. Havia-lhes tirado a paz, fazendo comentários com os quais não estavam acostumados e provocando as pessoas para que mudassem a sua maneira de pensar.
A história de Oliver teve dois finais. O primeiro foi a morte de sua amada e o segundo foi a reconciliação com seu pai. A história de Jesus, nessa sua viagem a Nazaré, teve também dois finais. O primeiro foi a raiva dos seus conterrâneos que até queriam matá-lo e o fato de eles o terem deixado descer do monte sem sequer ter tocado nele. No fim de sua vida, Ele teria o final mais trágico que uma pessoa pudesse ter, mas também possibilitou o final mais feliz que a humanidade possa imaginar.
Em qualquer história de vida, é preciso compreender a sua trama. Na história de Jesus a trama é apenas uma: a rejeição enfrentada em Nazaré seria uma de muitas que ainda iriam acontecer. Mas Ele já estava preparado para isso.
Hoje, a trama da história da comunidade cristã também é tecida do mesmo jeito que aconteceu em Israel. Nós fomos criando uma série de infidelidades para com Deus e os irmãos. Quando alguém nos fala delas, logo nos sentimos atacados. O alerta de Jesus é para que olhemos a mesma história que dá sustento à nossa fé, para que não tenhamos que ser cobrados por não recebê-lo devidamente nas eucaristias de que participamos. O final feliz da nossa fé será sempre causado pela nossa fidelidade.

 

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