27/10/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Os homens e as mulheres de todos os tempos sempre viveram em busca de segurança, sempre procuraram evitar os riscos e sempre quiseram ter tudo sob estreito controle. Hoje em dia é difícil encontrar uma instituição que não tenha uma apólice de seguro patrimonial, contra incêndio ou contra roubos. Não é raro também encontrar aqueles que fizeram também seguro de vida. Queremos tanto estar seguros que isso às vezes se converte até em obsessão.
Diante disso, alguns também podem se perguntar: que garantias temos em relação à vida eterna?
É sobre isso que o evangelho de hoje, de Lucas 13,22-30, nos fala. Na verdade, desde os tempos de Jesus, os homens buscavam segurança em relação à salvação. No entanto, Jesus deixa bem claro que a salvação, além de ser uma graça de Deus, depende do nosso esforço. É por isso que à pergunta sobre se é verdade que são poucos os que se salvam, Ele diz que nós devemos fazer todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Imaginem a correria que acontece quando queremos participar de um show do nosso cantor preferido ou queremos assistir a um jogo de futebol. Nós não nos preocupamos sequer em mostrar o ingresso. Em relação à salvação, há um ingresso que vai ser cobrado na entrada do Reino do céu.
Como é esse ingresso? Ele estará no coração daqueles que viveram segundo o seu batismo neste mundo. Viver o batismo significa agir como sacerdotes, profetas e reis. Quem vive assim, dá testemunho de Jesus e Jesus o reconhece diante de Deus e dos homens. Muitos acham que serão salvos apenas porque pronunciaram o nome de Jesus, mas se não se comprometerem em ajudá-lo a tornar este mundo um lugar melhor para viver, de nada adiantará pedir a salvação para Jesus.
Esse ingresso também terá um selo. Jesus nos marcou no dia do nosso batismo, para nos mostrar que o que é impossível para os homens é possível para Deus. Portanto, nesse selo também está o grande segredo da nossa salvação: a fé. Assim, a salvação é dom que precisa ser pedido com constância e fé a Deus. Sem dúvida que tudo depende também de nossas obras, mas ela é antes de tudo um dom de Deus.
Não nos cansemos, portanto, de lutar, de estar atentos, de rezar porque quando menos esperarmos chegará a hora de prestarmos contas a Deus de tudo o que tivermos feito. Confiemos, então, na graça de Cristo e nos ajudemos uns aos outros a confiar mais n’Ele.
Fonte: catholic