Evangelho do dia: O nosso barco pode afundar

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Uma família que vive feliz e de repente se vê às voltas com uma doença inimaginável no filho pequeno. Gasta fortuna com o tratamento e, apesar de tantos diagnósticos, todas as esperanças se vão quando a equipe médica diz: “fizemos de tudo. Seu filho está desenganado”.
Esse pode ser um relato de uma situação real. Diante disso, mesmo como cristãos temos a tendência de ficar desesperados e nos vem também aquela vontade de perguntar: “Deus, o que eu fiz para merecer tudo isso?”.
Essa é uma tempestade pela qual muitos de nós passa. Também os discípulos, segundo o evangelho de Mateus 14,22-36, enfrentaram, no mar, uma tempestade que parecia querer afundar o barco no qual se encontravam. Naquela noite, eles previram que nada os salvaria.
Quando as esperanças já estavam acabando, eis que Jesus apareceu caminhando sobre o mar. Pediu que eles ficassem tranquilos. Pedro duvidou e pediu a Jesus que também ele pudesse andar sobre as águas revoltas. Quando deu os primeiros passos, faltou-lhe fé e começou a afundar. Sua salvação foi pedir a Jesus: “Senhor, salva-me!”.
Jesus não somente salvou Pedro, como também, ao subir na barca, o vento cessou a sua fúria. Os discípulos, diante disso, disseram: “Tu és verdadeiramente o Filho de Deus”. E Jesus continuou a sua pregação e curando muitas pessoas doentes em Genesaré.
Este evangelho nos ensina que o nosso barco também pode afundar, quando perdemos a esperança. Nós nos assustamos por pouca coisa, mas Deus aparece para nos salvar quando nós menos esperamos. O que Jesus pede de nós é uma fé robusta, para não perecermos diante da doença ou de qualquer problema que nos vem.
A nossa resposta deve ser sempre a resposta da fé. Quando a barca da nossa vida quiser afundar, podemos fazer o mesmo que Pedro: pedir a Jesus que nos salve. A sua presença, então, nos tranquiliza e nós temos que passar da admiração diante do poder de Jesus, para uma fé que O aclama como nosso salvador.