02/08/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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O diálogo entre Jesus e alguns fariseus, escribas e doutores da lei, tal como é descrito no evangelho de hoje, de Mateus 15,1-2.10-14, não acontece sem alguns desencontros. Muitas das divergências apresentadas hoje são um reflexo da situação da comunidade de Mateus, mais do que entre Jesus e seus contemporâneos.
Neste caso, porém, podemos estar certos de que a disputa seja focalizada num ponto essencial do desacordo entre Jesus e os intérpretes da Lei de Moisés: a pureza.
Segundo o Antigo Testamento, a pureza ou a impureza não têm nada a ver com o pecado. São situações nas quais a pessoa vem a se encontrar e nas quais deve observar determinadas normas se quiserem participar das celebrações no Templo.
Jesus, ao contrário, avalia a situação de um ponto de vista bastante diferente: é aquilo que o homem deseja, quer, decide que é importante. Sobre isso é que se deve julgar e é sobre isso que o cristão deve refletir para avaliar a sua vida e os seus comportamentos. Portanto, a Torá deve ser observada no Espírito e não na letra.
Jesus causa escândalo para os líderes religiosos do povo de Israel.
É fácil fazer uma atualização de qualquer preceito transferindo os seus comportamentos para nós, mas não analisar o que realmente Jesus quer de nós.
Nós, cristãos, não anulamos o Antigo Testamento, não o recusamos, não o abolimos, mas sabemos que já temos um aprofundamento, uma finalização, um cumprimento absoluto e definitivo. Toda lei que se preze deve satisfazer ao coração, fortalecer a mente e elevar o espírito.
Do coração do homem nasce a pureza, da vontade do homem deve nascer a escolha da vida, da decisão diária de seguir Jesus na santidade.
Evento foi realizado de 15 a 20 de abril passando por Reggio Emília - Bassa Reggiana e Milão
Prova será on-line no dia 29 de junho