22/10/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Quando veem levantar-se uma nuvem no poente, logo vocês dizem: Aí vem chuva. E assim sucede. Quando veem soprar o vento do sul, dizem: Haverá calor. E assim acontece. É assim que começa o evangelho de hoje, de Lucas 12,54-59, que completa: vocês sabem distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabem reconhecer o tempo presente?
Quando Jesus passa a sua vida dizendo-nos que Deus nos ama, que temos que nos preparar para acolher seu amor e ser felizes por toda a eternidade, significa que algo grande nos espera no céu e que vale a pena fazer tudo o que for possível para que o maior número de pessoas possa experimentá-lo.
Cristo quer que exploremos o tempo, e o tempo para Ele consiste no fato de que com sua vida alcançaremos a plenitude: a plenitude dos tempos. É uma plenitude real, não imaginária, que pode ser confundida com o fim do mundo, mas com a manifestação mais clara e plena do amor de Deus pelos homens. O primeiro ato de amor de Deus pelo homem foi a criação.
Deus fez o homem passar do nada à existência. Logo revelou ao homem que longe de estar só, encontrava-se debaixo da proteção de um Deus todo-poderoso. Agora, na plenitude dos tempos se faz um de nós e morre para pagar pelos nossos pecados. E mais: depois de ressuscitado, Cristo vai para o céu e nos espera. Não suporta a ideia de nos deixar sozinhos e nos envia o Espírito Santo para que nos ajude no caminho para o céu. Como podemos ver, Seu amor é tão grande que não se conforma e fica aqui, no sacrário de cada Igreja, com a única finalidade de estar ao nosso lado.
Pode o homem pedir algo mais? É importante para nós olhar o tempo e saber dizer: “obrigado, Deus, pelo teu amor tão presente e próximo”.
Hoje é um bom dia para contemplar sem mais o amor de Deus. Ao longo de nossa vida, de nossa luta para ser cristãos sempre lutamos buscando algo, com a finalidade de alcançar uma virtude ou de extirpar um defeito, ou para ir para o céu. Pois bem, a vida interior de Deus, que é a Santíssima Trindade, nos ama sem nenhum fim, não exige nada, não busca na, nem se dirige a nada: ama sem exigir nada.