16/03/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Em 2008, foi lançado o filme Sete Vidas, estrelado por Will Smith. Seu personagem, Ben Thomas, é um agente de impostos do governo. Ben usa das informações como cobrador de impostos para ajudar as pessoas que estão em dificuldade. Dentre as pessoas que ele deveria cobrar os impostos há um diretor de hospital que procura tirar proveito dos idosos e uma mulher que tem sérios problemas de coração. Entre o dever como cidadão do governo e o de ser humano, Ben se debate sobre os mais diversos problemas da vida, como a vida e amorte, o arrependimento e o perdão, o amor e a redenção, a amizade e os estranhos, e como isso une os destinos das pessoas.
Há mais de dois mil anos, um homem passava pelo mundo salvando inclusive os cobradores de impostos. Segundo João 5,1-15, no evangelho de hoje, Jesus vai ao Templo e, perto da piscina de Betesda, encontra aí um paralítico que tentava há 38 anos entrar nela, quando a brisa passava e movimentava a água. Ao saber sua situação, Jesus teve compaixão dele. Não o ajudou a entrar na piscina. Apenas lhe disse para pegar a sua cama e ir para casa. O homem teve fé e foi embora carregando a sua cama.
Assim que viram o homem carregando a sua cama em dia de sábado, os judeus quiseram saber quem o havia curado. Somente mais tarde é que ele se encontrou com Jesus no Templo. Após um diálogo no qual Jesus lhe recomendou não mais cometer pecado, é que ele pode identificar Jesus como aquele que o havia curado. E João conclui: “por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus por fazer tais coisas em dia de sábado”.
Dentre as tantas lições que Jesus nos dá neste texto, podemos ressaltar a situação vivida por muitos em Israel, no seu tempo. As pessoas dificilmente eram ajudadas em suas necessidades. Mesmo no Templo havia mais comércio do que caridade. Jesus ajuda o homem mesmo que ele lhe seja um estranho. Para se fazer o bem, não olhamos a sua condição social, política ou religiosa. Jesus estava agia sempre movido de compaixão pelas pessoas necessitadas e nisso mostrava a própria ação de Deus que não só ajuda, mas salva. Aqueles que são tocados por Deus passam a ter uma nova relação com Ele marcada pela fé e também pela mudança de vida.
O que nos une a Jesus não é o destino trágico, mas a possibilidade de redenção. Foi nesse ponto que Jesus encontrou a possibilidade de salvação das pessoas e os judeus encontraram a possibilidade de matá-lo. Mas foi na tragicidade de sua morte que todos nós recebemos a vida. O final do filme nós já sabemos: da sua cruz brotou a nossa salvação. É essa a história de amor que brota da relação entre Deus e a humanidade e é com ela que Deus quer que nós sejamos solidários principalmente com aqueles que sofrem. Que a Páscoa nos encontre em meio aos irmãos que precisam de nossa ajuda.
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude