10/11/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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No evangelho desta quinta-feira, de Lucas 17,20-25, Jesus diz que o Reino não virá ao mundo de maneira ostensiva. Afirma também que muitos dirão que está aqui ou lá, mas, “do mesmo modo que o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.
O Reino de Deus já está entre nós, ainda que não completamente. Está entre nós porque Jesus veio à terra e nos deixou sua presença.
Porém, é preciso que o Reino chegue ao coração de cada pessoa. Somente então é que poderemos dizer que esse Reino já chegou com toda a sua plenitude.
A realidade histórica atual ainda apresenta as marcas da injustiça, do desrespeito à vida e a instituições como a família, a Igreja, a escola.
Os meios de comunicação dão notícia de que o Estado que foi assumindo todas as esferas do controle do território ainda se encontra dominado pela corrupção e encontra nas milícias e nos traficantes verdadeiros concorrentes ao seu poder.
Por outro lado, há também forças vivas que estão lutando pela preservação da natureza e da vida na terra. A própria Igreja está se renovando espiritualmente para poder se propor ao mundo como cabeça da nova civilização que procura abrir as portas do Reino dos céus.
A força do Reino de Deus está na Igreja. Ela não age pela força, mas se propondo como opção às mazelas que existem no mundo. É por isso que ela está sempre se renovando, se purificando, porque, sendo formada por homens e mulheres, necessita da Graça de Deus para ser o que é: a presença visível de Cristo no mundo.
Assim, o Reino de Deus deve ser cultivado nas profundezas do nosso ser, e sua lei máxima é a caridade.
O mundo seria diferente se todos os homens vivessem na graça, como amigos de Deus. A vida humana e a vida da terra seriam diferentes se todos os países adotassem o mandamento da caridade universal como lei suprema.
A vivência da caridade faz com que as crises econômicas sejam superadas, ajuda os governantes a perceberem que a cooperação entre os países debela a guerra, a corrupção pública e privada será coisa do passado.
Se o Reino de Deus não foi ainda totalmente implantado no mundo, está em nossas mãos usar dos meios que temos à nossa disposição para torná-lo realidade.
Comecemos pelas coisas mais simples: praticando o dom da paternidade ou da maternidade com os nossos filhos com a máxima perfeição; implantando a fraternidade, a solidariedade e a justiça como marcas da nossa ação no mundo.
Jesus lançou a semente do Reino de Deus na terra. Nós só precisamos agora cultivar no nosso ser o que Ele nos ensinou. O que você vai fazer para ajudar Jesus a cultivá-lo?
Apresentações continuam nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco A