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Quando nos encontramos com alguém que tem um sotaque diferente, nós logo procuramos saber de onde veio. Esse alguém pode ter sangue latino, eslavo, africano ou asiático e por isso mesmo podemos por que fala tal língua e por que age dessa ou daquela forma. Em uma palavra, ninguém consegue esconder a sua origem.
Quando se fala dos cristãos, nós também não conseguimos esconder a nossa identidade. Nós temos algumas características que são inconfundíveis. Não precisamos sequer andar com um crucifixo no pescoço ou um adesivo no carro. Uma das marcas da presença de Jesus em nós é a caridade que produz frutos de justiça e de paz.
No evangelho de hoje, de João 15,1-8, Jesus diz que é a videira e nós somos os ramos. Quem cultiva essa videira é o próprio Pai, que transmite para ela a seiva de sua vida. Se nós permanecermos unidos a Jesus, Ele também permanecerá unido a nós. Se nos separarmos dele, Ele se separará de nós e, então, correremos o risco de ficarmos secos porque faltará o alimento necessário para que tenhamos vida e vida em abundância. O cristão deve produzir frutos e frutos que permaneçam.
Em que nós podemos dizer ao mundo que pertencemos à videira de Jesus? Quando somos capazes de agir como Jesus. Unidos a Ele, vivemos com alegria mesmo nas situações mais difíceis. Olhamos para frente mesmo quando a esperança perdeu o seu colorido para dar espaço à desilusão.
Para vencermos tudo o que vem a nós como problema, Jesus pede de nós apenas que deixemos que Deus cultive seus dons dentro de nós. Os dons mais necessários ao cristão nestes tempos de grandes indefinições políticas, econômicas e mesmo morais, são o respeito à vida, desde a sua concepção até o seu último suspiro; a criação de possibilidades para que todos possam viver com dignidade em seus empregos; e a luta pela paz. Tudo isso e muito mais nós faremos porque estamos enraizados em Jesus, que diz: “Eu sou a videira, vós sois os ramos e meu Pai é o agricultor”.
Deus não nos olha pela nossa origem humana. Podemos ser negros, brancos, índios ou asiáticos, mas isso não importa. Nós temos uma origem cristã. Isso, sim, importa, porque a partir daí vem a nossa responsabilidade de ter um sotaque genuinamente cristão, que é uma vida toda baseada nos valores do evangelho. Assim, poderemos produzir frutos de unidade, de defesa da nossa fé e da vida e também passamos a viver uma vida que reflete a presença de Deus no mundo. Sem isso, nunca poderemos dizer que somos verdadeiramente cristãos.
Permaneçamos, portanto, em Jesus para que Deus possa trabalhar o nosso coração, a fim de que nunca nos desgarremos desse ramo que nos dá forças para vencermos todas as dificuldades da vida.
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude
Atividade conta com alunos do 3º semestre de Publicidade e Propaganda