31/01/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Hoje, celebramos a festa de São João Bosco. E o evangelho que será proclamado é aquele tirado e Marcos 5,1-20. Nele temos uma pergunta inquietante feita por um homem possuído por um espírito imundo, que morava num cemitério: “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes”. Dela podemos fazer algumas perguntas igualmente equivalentes: Nossa vida é um tormento por ver Jesus, como a desse endemoninhado? É um tormento que nos deixa cegos diante do pecado que nos fere por dentro? Ninguém é mais capaz de nos aguentar, nem sequer nós mesmos, só Jesus que nos visita?
Jesus se dirigiu à região de Gerasa explicitamente para salvar o endemoninhado, mesmo que o endemoninhado não o soubesse e uma vez que soube disso não o aceitou.
A presença de Jesus nos perturba quando o nosso pecado nos mantém afastados d’Ele. Pode acontecer que nós nos joguemos aos seus pés para pedir que se vá, em vez de pedir que nos cure. Essa visita de Jesus poderia parecer uma visita casual, fruto de uma coincidência, mas para Ele é a salvação de nossa alma. Lembremo-nos do que Jesus disse: “não são os sãos que precisam de médico, mas os que estão doentes!”.
Por outro lado, quantas vezes optamos pelo valor material das coisas em vez de aceitar a presença de Jesus em nossas vidas? Preferimos a quantidade de nossas posses ao bem e à salvação que Ele nos dá. O que são os milhões de uma conta bancária comparados com a graça de ser curados de nossas depressões, sofrimentos interiores, de nossos complexos de inferioridade?
Os habitantes de Gerasa escutaram alegres e atentamente o que aconteceu com o homem que foi libertado por Jesus, mas fecharam seu coração por causa das perdas dos porcos no precipício. Precisamos acreditar em Jesus tanto na multiplicação dos pães quanto na cruz.
Por isso, confiemos sempre em Jesus. Não importa se para isso é preciso que disponhamos de nossos bens, porque que é assim que ganharemos o mundo e a salvação de nossas almas.
Que neste dia nós possamos aprender a ir ao encontro dos jovens, a fim de libertá-los das suas prisões materiais, de tal forma que possam crescer humildes, fortes e robustos, como o fez São João Bosco.
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