18/05/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Quando amamos de verdade, nós dedicamos a nossa máxima atenção àqueles que nos são caros. Por eles nós trabalhamos, saímos em sua defesa e fazemos de tudo para que se sintam bem. É assim que os pais se sentem em relação aos filhos e é assim que muitos esposos fazem em suas relações familiares.
Jesus também se preocupava muito com os seus discípulos. Sabia que eles eram como nós e a qualquer momento poderiam cair diante das tentações. João, no evangelho de hoje (17,1-11a), mostra Jesus em oração. Primeiro porque, ao anunciar-lhes a boa nova, eles foram capazes de aceitá-la e, depois, porque sabia que o fato de anunciar um novo modelo de vida e uma nova cultura baseada na presença de Deus no mundo tinha sérias consequências. Por isso, no final de sua oração, disse: “Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. Já não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.
Nós, nesta semana, rezamos pela unidade dos cristãos. Ao longo da história do cristianismo houve tantas separações que parece difícil unir o que está disperso. No entanto, se for para a maior glória de Deus, nós seremos um dia unidos como é unida a Santíssima Trindade.
O evangelho de hoje nos mostra a preocupação de Jesus com os seus discípulos. Enquanto está presente visivelmente com eles, Ele lhes traz segurança e mostra quais os caminhos que eles devem seguir. De lá, de junto do Pai, Ele encontra uma maneira de fazer com que nós não fiquemos desamparados. Os discípulos já têm tudo que necessitam para levar adiante o anúncio da boa nova. A eles foram revelados os segredos mais íntimos da relação com Deus. Mas precisam também de muita oração por causa das dificuldades que irão surgir.
Hoje, as dificuldades para o anúncio do evangelho são muitas. Nós, cristãos, somos bombardeados por todos os lados devido ao fato de que pregamos a verdade sobre Jesus Cristo, mas nem sempre vivemos de acordo com ela. Às vezes, a Igreja precisa de apoio. No dia de domingo passado, o Papa recebeu o apoio de mais de 150 mil pessoas no Vaticano, diante de tantas acusações que são feitas à Igreja, mas que deviam recair sobre alguns homens que se dizem da Igreja.
Jesus nos ama e se preocupa conosco. Preocupemo-nos também em demonstrar nosso amor para os nossos familiares, os nossos colegas de trabalho e também pelos que nos são diferentes. Sua experiência de vida pode iluminar a maneira como devemos amar.
Rezemos, hoje, a Deus para que nunca retire de nós o seu amor por causa de nossas infidelidades.
Evento será realizado em sala de aula no bloco A