Evangelho do dia: Quem é o Espírito Santo para mim?

30/05/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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Ouvir é uma coisa. Para ouvir, basta não ser surdo. Para escutar, é preciso uma série de coisas: ter a alma desperta, abri-la para receber aquele que, através de suas palavras, entrará em você; colocar-se na mesma sintonia daquele que está falando conosco; esquecermos por um momento de nós mesmos e de nossos pensamentos para nos preocupar com a pessoa e com os pensamentos do próximo. Trata-se, em suma, de uma arte!

Este relacionar-se, ser social, é algo próprio, natural de todo homem. “A natureza social do homem torna claro que o progresso da pessoa humana e o desenvolvimento da própria sociedade estão em mútua dependência. Não sendo, portanto, a vida social algo de adventício ao homem, este cresce segundo todas as suas qualidades e torna-se capaz de responder à própria vocação, graças à relação com o próximo, ao mútuo serviço e ao diálogo com seus irmãos” (Gaudium et Spes, nº 24-25)

A mensagem que Jesus nos propõe no evangelho de hoje, de João 15,26- 16,4, ecoa fortemente nos dias de hoje. Ele promete que vai nos enviar o Consolador. Diz que nós seremos suas testemunhas no mundo. Também nos previne para não escandalizemos ninguém: seremos perseguidos, caluniados, e, inclusive, muitos de nós irão morrer em seu nome. É isto o que tem acontecido com o cristianismo ao longo dos séculos.

O Espírito de Jesus é um espírito que sopra e conforta. Ele dará testemunho da caridade cristã que produziu um número incontável de mártires e defensores da fé. Para um doente, é a companhia sorridente o melhor dos remédios. Para um ancião não há melhor ajuda do que um momento de conversa sem pressas ou um pouco de compreensão. O mendigo precisa mais do nosso carinho do que da nossa esmola. Para o desempregado é tão necessário sentir-se pessoa trabalhando como é importante o
salário que irá ganhar.

A essência do cristianismo é a caridade. Não existe tarefa mais nobre do que se dedicar a construir pontes entre os homens, sobretudo num tempo em que se multiplicam os construtores de barreiras ou de muros.

Em um mundo de abismos, nada melhor do que superá-los. Nós somos chamados a ser cristãos autênticos que sabem acolher na própria alma o Espírito Santo, que dão testemunho de Cristo em todo o mundo, que vivem a caridade e aceitam a dor pelo bem da Igreja e do Reino de Deus. Cada cristão é chamado a dar testemunho de fé, de amor e de santidade.

Oxalá que aqueles que se aproximam de nós fiquem marcados para sempre, não por nossa personalidade ou por nossas qualidades, mas porque somos reflexo do amor de Cristo pelo homem, por todo homem. Que se diga de nós o mesmo que se dizia dos primeiros cristãos: “Vejam como se amam”.

Fonte: Catholic

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