Evangelho do dia: Quem me ama, será amado por meu Pai

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Jacó amava Raquel e, para desposá-la, se dispôs a servir ao sogro Labão por sete anos, que “lhe pareceram poucos dias, tanto a amava” (Gn 29,20). Enganado por Labão, dispôs-se a servi-lo por mais sete anos.

São Paulo dirá que “a caridade desculpa tudo, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor 13,7). A convicção mais profunda e a perseverança são os sinais do verdadeiro amor.

No evangelho de hoje, de João 14,21-26, Jesus repete esse conceito por três vezes: 1) “Quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 2) “Se alguém me ama, guardará a minha palavra,

e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada”. 3) “Quem não me ama, não guarda a minha palavra”.

Guardar no sentido que Jesus fala no evangelho é o mesmo que praticar os mandamentos. Os mandamentos são reassumidos, portanto, através do amor.

Por isso, precisamos observar os mandamentos, observar as palavras de Jesus, isto é, aprender e viver o que ele ensinou, se quisermos ser verdadeiramente chamados cristãos. Em outras palavras, a palavra de Cristo deve tomar posse do nosso coração.

Mas, atenção: ao falar assim, Jesus não quer a submissão do homem a ele, mas comunhão do homem com ele. Quando o homem acolhe os seus mandamentos, na verdade está descobrindo os valores que são o seu fundamento e assumindo esses valores como causa primeira da sua felicidade. Assim, a observância dos mandamentos não significa mera obediência, mas caminho para a construção da felicidade pessoal e comunitária, e este caminho é perfeito porque tem a sua origem no próprio Deus.

Portanto, o ensinamento de Jesus é claro, no dia de hoje. A marca do cristão é o amor. O amor do cristão é incondicional, é elevado à máxima potência, porque se não for do jeito que Deus ama, então não é amor.

Será que somos capazes disso, ouvindo e praticando as palavras de Jesus?

(Fonte: La Chiesa)