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O evangelho de hoje, de Lucas 18,35-43, traz um ensinamento sobre a oração. O cego de Jericó faz uma longa e insistente oração de pedido: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
Uma vez atendido, a sua oração se torna louvor e atinge todo o povo: “O cego começou a ver de novo, e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus”.
A oração de pedido tem duas condições, e as duas aparecem no relato do evangelho de hoje. A primeira condição ter consciência de que precisamos de Deus. O cego de Jericó tem essa consciência, mas ela é um tanto confusa: sabe que tem necessidade da vista e grita forte, e não é possível fazê-lo parar de gritar, porque tem consciência da sua miséria, da sua condição que não é normal e quer a todo custo sair dela.
A segunda condição é a confiança: sem a confiança não existe oração, mas apenas falta de estímulo e desespero. Se, ao contrário, apesar das dificuldades que temos, nós temos um lampejo de confiança, podemos rezar. Por isso, Jesus disse: “a tua fé te salvou”.
A consciência da própria dificuldade foi seguida pela fé no poder e na misericórdia de Deus: o cego pediu, gritou, e foi atendido e pode, no fim, louvar a Deus.
Nessas duas palavras – consciência e confiança – estão guardadas todas as promessas de uma oração autêntica, porque nos leva a recorrer a Deus com o grito mais sincero para ser curados.
Não devemos, portanto, nos fechar nas nossas dificuldades. Devemos, antes, dizer a Deus: “Senhor tu vês como sou fraco e quanto preciso de ti: eu creio que tu, na tua bondade, tens piedade de mim e me curas. Eu creio, ó Senhor!”.
Então, a nossa oração será atendida e poderemos dar louvores Deus e à sua infinita misericórdia.
Apresentações continuam nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco A