Evangelho do dia: Subamos com Jesus a Jerusalém

18/03/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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O evangelho de hoje é tirado de Mateus 5,20-26. Nele, Jesus quer fazer com que nós “subamos” a Jerusalém com Ele e com os seus discípulos. Entre a montanha e a planície há uma diferença. Para o judeu, a montanha é o lugar da manifestação de Deus. A planície é onde nós podemos levar a nossa vida. Com a subida para Jerusalém, nós realizamos um verdadeiro encontro com Deus para conhecê-Lo na sua identidade profunda. Aí vamos entender por que Jesus diz que nós devemos ser perfeitos como o Pai do céu é perfeito.

É possível ser perfeito como Deus? Nós nunca seremos capazes de entender completamente a perfeição que Jesus pede de nós. Sabemos que ela não se dá no simples plano da justiça, ou seja, das virtudes morais praticadas até as suas últimas consequências. Também não se trata de cometer erros em relação à Lei de Deus. Sabemos que isso é impossível.

Trata-se, então, antes de tudo, de imitar prontamente o Pai naquilo que está na sua essência, ou seja, no mais íntimo do seu ser: o seu amor misericordioso e sem limites. Em outras palavras, trata-se de ter os sentimentos de verdadeiros filhos e filhos de Deus em nossos corações.

Com isso, Jesus nos pede, sobretudo, uma delicadeza extrema nas nossas relações fraternas. É possível começar isso deixando de ter raiva do irmão, não tratá-lo com estupidez, nem mesmo no pensamento. Isso parece pouco, mas Jesus, que conhece muito bem o coração do Pai, dá tanta importância ao amor fraterno a ponto de chegar a recomendar que deixemos a nossa oferta diante do altar se não estivermos em paz com os irmãos. Nesse caso, temos que nos reconciliar com ele, pedir perdão e perdoar de verdade!

É assim que Ele nos faz perceber, como uma sombra, que nós nos tornamos imperfeitos quando não estamos em paz com o mundo e com os irmãos. Quando nos aliviamos do nosso pecado, então podemos pedir tudo a Deus. Ele, como nosso Pai, ficará distante de nós somente se conservarmos ressentimentos, tentação de cólera e rancor, nas relações com os irmãos.

A libertação do pecado nos torna livres diante de Deus e Deus, então, atende aos nossos pedidos porque encontramos o caminho da misericórdia. Deus no-la concede na medida em que a praticamos com os nossos irmãos, na nossa família. Somente quem tem amor o amor infinito de Deus no coração é que é capaz de um amor infinito pelo irmão.

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