11/08/2010 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Rezemos para que as nossas famílias sejam prudentes e amáveis ao fazerem a correção entre os seus membros, pois o tema do evangelho de hoje, de Mateus 18,15-20, é a correção fraterna.
No evangelho, Jesus diz assim: “Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público”.
Corrigir é uma arte e uma atitude que devem partir de nós. Contudo, ela somente acontece quando colocamos em ação a nossa capacidade de lidar com a realidade da vida, das pessoas e de nós mesmos. É por isso que Jesus sugere, hoje, um caminho para praticá-la. Cada um de nós é chamado a se envolver na correção do irmão não em nosso próprio nome, mas em nome da sociedade humana e da comunidade religiosa.
O caminho proposto por Jesus nos ajuda a compreender que nós não somos os detentores da verdade e que a correção não consiste simplesmente em dizer o que deve ser corrigido, mas em procurar todas as possibilidades de ajudar aquele que frauda, engana, trai, magoa, seduz, peca, erra. Todos têm direito a uma chance!
Sem prestar atenção em Jesus, corremos o risco de disparar um monte de palavras a esmo, sem produzir o efeito desejado. Isso vale para os pais que querem corrigir seus filhos, para os casais, para os nossos colegas de trabalho e também para a Igreja.
Não é fácil lidar com isso, porque hoje em dia há uma grande confusão de perspectivas pessoais e mesmo convenções sociais que impedem os cidadãos e os cristãos de se ajudarem a ser melhores. No entanto, é preciso que estejamos conscientes de que a correção pode ser um auxílio para caminharmos com mais clareza, decisão e humanidade rumo à construção de um ambiente de cidadãos e irmãos.
Quando olhamos o mundo sob a ótica de Jesus, passamos, então, a perceber que a correção não é realizada em vista de nós mesmos, mas de um bem maior. É por isso que deve acontecer aqui, na terra, como caminho de fé e também como julgamento de Deus sobre os acontecimentos que se ligam diretamente à nossa história.
Somente assim, a correção fraterna pode promover a reconciliação dentro da comunidade, porque pode ganhar de Deus aquilo que todos nós precisamos, pregamos e rezamos. E Jesus nos ensina que quanto maior for a nossa capacidade de corrigir mais eficaz será também a nossa oração.
Pratiquemos isso, no dia de hoje!
Apresentações continuam nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco A