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Hoje em dia, nas nossas universidades, centros universitários e faculdades isoladas, os acadêmicos estudam necessariamente as regras da metodologia científica. Eles aprendem que o conhecimento não é algo que surge do nada e que tudo o que copiarem para comprovar suas ideias deve fazer menção do autor do qual tirou a informação. Os professores dispõem de diversos mecanismos de busca, entre eles o Google Academic, para saber se os discentes estão plagiando alguém ou não.
Na época de Jesus, os judeus não dispunham desse tipo de instrumento, porque o conhecimento era algo disponibilizado para uns poucos que recebiam formação nas sinagogas e em alguma escola formal. A maior parte do que se estudava, no entanto, era sobre as Escrituras. Quando Jesus passou a falar mostrou logo que sua mensagem tinha uma fonte: o Pai. E foi justamente aí que Ele encontrou resistências. Segundo o evangelho de hoje, de João 12,44-50, Ele mesmo reclamou da incredulidade dos seus conterrâneos. Para comprovar o que falava, Ele se citou a autoridade do Pai: “quem crê em mim não em mim que crê, mas naquele que me enviou”. Mas logo criou polêmica: “Quem me vê, vê aquele que me enviou”, disse. Mais uma vez disse que veio ao mundo não para julgá-lo, mas para salvá-lo. Quem rejeita o que Ele diz será julgado no último dia. E conclui: “eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”.
Se os judeus tivessem em mãos o instrumento chamado Google Acadêmic veriam que Jesus não tirava o conteúdo de sua pregação do nada e que tudo o que dizia estava plenamente de acordo com tudo aquilo que se estava nas Escrituras. Quando o Google Acadêmic não consegue achar o plágio, às vezes encontra um jeito de mesclar algumas palavras com algum texto parecido, mas o seu resultado não configura plágio. O professor, nesse caso, tem que aceitar como original o trabalho do acadêmico. Jesus é um cara original de acordo com a traição judaica, mas os judeus, no entanto, nem se deram ao luxo de analisar o que Jesus dizia a originalidade do que Jesus falava. Foram logo rejeitando tudo, de tal forma que não deram nem a chance de buscar as razões pelas quais Ele falava e agia como um enviado de Deus.
O que Jesus tem a nos oferecer é a sua própria origem – Ele veio do Pai – e as suas palavras – que são luz que iluminam as nossas trevas. Ele as propõe ao mundo para que o ser humano acredite. Está em nossas mãos perceber a relação íntima de Jesus com o Pai e dar-lhe o nosso assentimento de fé. Mais do que isso: devemos ver em tudo o que Jesus falou e fez a própria presença de Deus neste mundo. Se assim fizermos, estaremos livre de qualquer julgamento da parte de Deus e salvos pela própria palavra de Jesus.
Sejamos originais neste mundo acreditando em Jesus como enviado do Pai para nos salvar.
Curso foi oferecido pela Cruz Vermelha Filial Mato Grosso do Sul
Evento foi realizado de 19 a 21 de junho, no Colégio Dom Bosco, em Campo Grande
Prazo termina na próxima quinta-feira (26/06)