01/07/2011 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Hoje, celebramos a grande solenidade do Sagrado Coração de Jesus. É uma oportunidade importante que Igreja usa para lembrar ao mundo o quanto o Senhor Jesus é “tem um bom coração”: seu coração doce e humilde é sensível às nossas dificuldades e às nossas labutas incansáveis, às nossas angústias e aos nossos medos.
De um coração tão bom, sobressai uma das virtudes mais consoladoras que Jesus pode oferecer à humanidade: a misericórdia.
Quando parte de um ser humano, a misericórdia pode trazer conforto, mas não satisfaz a nossa verdadeira necessidade. A mão amiga pode confortar, mas não pode curar; o toque fraterno pode alentar, mas não traz a força humanizadora da divindade de Deus.
Nós precisamos, portanto, de uma misericórdia que venha diretamente do alto. Ela, além de confortar, alentar, dar esperança, sempre apontará para a redenção, para a cura dos nossos sofrimentos e para a transformação das nossas vontades, que permanecem, como todos nossos anseios, muito aquém das necessidades que temos na vida.
O evangelho de hoje, de Mateus 11,25-30, mostra para o mundo que somente Jesus pode divinizar aquilo que é humano para transformar o humano no que ele deve ser: em algo divino. Para alcançar isso, Deus se propõe não aos sábios e entendidos, mas aos humildes e pequenos.
E Jesus mostra realmente como é o coração de Deus, ao querer assumir as nossas dores. Ele quis nos resgatar lá onde reside o nosso cansaço espiritual, pois é a partir dali que nós podemos retomar a nossa vida com outro sentido.
Ele diz para nós, hoje: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Aí está dito tudo. O divino se humaniza liberando o humano do peso das suas desgraças, justamente porque Jesus age com um poder que é divino. E Jesus tem um coração divino, porque tem um coração de quem é Deus. Portanto, seu coração é “sagrado”.
É por isso que o divino assume características tão humanas como as da mansidão e da humildade e, assim, nos ajuda a conhecer a Deus como Pai, que confere a Jesus um poder pleno sobre as nossas dores e as nossas necessidades, sobre os nossos sucessos e os nossos fracassos, e muito mais sobre as nossas alegrias e as nossas esperanças.
Em Jesus, reconhecemos que Deus tem um coração. Quando Jesus é representado como o Pantocrátor, isto é, como o Senhor de todas as coisas, nós queremos dizer que Ele tem no seu coração um amor que governa o sol e os astros e toda a ordem do universo.
Assim, a solenidade de hoje realiza o sonho de muitas culturas e as esperanças instintivas de muitos corações. Jesus está cumprindo com a promessa de que o céu e a terra terão futuro e que governará o mundo com prudência e equidade, pois Ele é a inteligência poderosa que criou o mundo e pode transformá-lo pela força de seu amor divino.
Vivamos isso, hoje!
Prova será on-line no dia 29 de junho