Evangelho do dia: Uma paz diferente

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Nos últimos meses ouvimos falar da morte de Osama Bin Laden e dos atentados no Paquistão e no Afeganistão, para vingar desse líder da Al Qaeda. Assistimos também às grandes manifestações na Líbia, na Síria e em outros países árabes. Os países, mesmo na América do Sul, estão se armando cada vez mais, como se fosse estourar uma guerra amanhã. Nem mesmo quando corríamos o risco de uma guerra nuclear, houve tantas ameaças à paz como agora.

O evangelho de hoje, de João 14,27-31, no clima da despedida, antes de sua paixão, enquanto nos passa suas recomendações finais, Jesus diz para os discípulos: “deixo-vos a paz, a minha paz eu vos dou”. A paz de Jesus é diferente daquela que o mundo pode oferecer. É uma paz que sai do próprio coração de Deus.

As palavras deste evangelho são acompanhadas por outras, como: “não fique o perturbado o vosso coração”; ou: “eu vou, mas voltarei”; ou, ainda: “onde eu estiver, vós também estareis”. N’Ele está a nossa paz. Aliás, Ele é nossa paz. Com Ele ao nosso lado, o que pode tirar de nós a verdadeira paz?

Há algo que pode tirar a nossa paz: tudo aquilo que venha a afetar a nossa amizade com Deus ou que prejudique a nossa salvação. Para nós, só Deus é essencial e nada mais.

E Jesus ainda diz, no fim do evangelho: “Chega o príncipe deste mundo. Ele não tem nenhum poder sobre mim, mas o mundo precisa saber que amo ao Pai e que ajo segundo o que Ele mandou”.

Ou seja, Jesus está dizendo que o Demônio não tem poder sobre ele, mas que vai morrer livremente na cruz porque quer que aprendamos, quer que saibamos que o mais importante é amar a Deus, e amar é cumprir seus mandamentos, é obedecer-lhe. Adão e Eva pecaram quando desobedeceram a Deus. Jesus nos redimiu obedecendo e obedecendo por amor.

Que nós, hoje, construamos os nossos lares com a mesma paz que Jesus nos quis oferecer e que saibamos ser obedientes a Deus para vivermos livres das ciladas que este mundo nos arma.