Evangelho do dia: Vamos procurar Jesus onde jorrou a água do nosso batismo?

26/03/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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No final de mandato, um bom político deveria prestar contas ao povo das próprias realizações. Quem deve julgar se ele se saiu bem ou não é o próprio povo. Infelizmente, nem todos fazem isso e a maioria das pessoas parece pensar nos políticos somente durante o período eleitoral.

Quando os líderes religiosos de Israel perceberam que Jesus não precisava prestar contas do trabalho realizado no meio do povo, logo inventaram uma desculpa para tirar-lhe a vida. De acordo com o evangelista João (10,31-42), Jesus se declarou Filho de Deus. Não somente isso: fazia boas obras e era bem visto e bem quisto pelo povo. Ao pressentirem o alcance das obras de Jesus e de suas afirmações, os judeus pegaram pedras para apedrejá-lo. Jesus passou no meio deles sem ser retido e ainda os questionou: “se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”. Depois, Jesus se retirou para perto do Jordão, para a região onde João Batista batizava. As pessoas foram procurá-lo, e muitos ali acreditaram nele.

Jesus não era um político no sentido estrito do termo. Como homem, era alguém comprometido com a sua cultura e com os valores dos seus antepassados. Como Deus, foi crescendo na consciência dos seus deveres para com o povo, principalmente com aqueles que necessitavam de curas, de livramento dos maus espíritos ou de demônios e de perdão dos pecados.

Isso causou problemas para os judeus. Seus líderes começaram a perder terreno na sua ascendência sobre o povo. Jesus, ao contrário, ia crescendo em popularidade. Se existissem os diversos meios de comunicação de hoje, certamente Ele seria uma celebridade excêntrica e muito procurada pelos paparazzi. No entanto, Ele recusou qualquer rótulo e se transformou num humilde servidor do seu povo.

Hoje, assim como na época de Jesus, nós somos convidados a olhar as obras que Ele fez por mandato do Pai. Para fazer tudo o que fez, Jesus só podia ter uma intimidade muito próxima com Deus. É por isso que Ele dizia que estava no Pai, assim como o Pai estava nele.

Que nós sejamos capazes de reconhecer essa intimidade entre Jesus e seu Pai e procuremos também nós vivê-la com intensidade. Que Jesus não passe em nosso meio não se deixando agarrar, mas que possamos ficar com Ele todo o tempo possível, para que nos ajude a trabalhar a seu favor. Retiremos da presença dele as pedras que tentaram jogar nele. Vamos procurá-lo no Jordão onde jorrou a água do nosso batismo, para que possamos ter mais fé na sua divindade. Afinal, não é Ele quem precisa prestar contas do que faz, mas nós com os nossos pecados.

Senhor Jesus, se eu não acreditasse na vossa divindade, minha vida cristã não teria sentido. Tudo que eu creio, tudo que procuro viver nasce de minha fé na vossa divindade. Aumentai minha fé, abri meu coração para que cada vez mais se deixe conquistar por vós. Sois minha única esperança de salvação, só vós me podeis dar a vida que dura para sempre, só vós sois meu Senhor. Amém.

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