Evangelho do dia: Viver a liberdade no amor

20/08/2010 - 0:00 - UCDB

Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral

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As interrogações dos guardiões da Lei da época de Jesus, segundo o evangelho de hoje, de Mateus 22,34-30, têm como finalidade sempre colocar Jesus à prova. Eles se consideravam árbitros infalíveis em seus julgamentos e nas suas interpretações da lei e consequentemente acreditavam poder julgar o próprio Jesus.
As pessoas simples e humildes, ao contrário, acolhem a Palavra de Jesus e reconhecem sua autoridade especial, que faltava aos falsos doutores da lei, mas justamente isso os deixa enciumados.
As suas interrogações, porém, dão-nos a oportunidade de escutar as sabias e iluminadas respostas de Jesus. Hoje, Ele nos informa sobre o mais importante de todos os mandamentos, aquele que contém e sublima toda a lei: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!”. Este é o maior e o primeiro dos mandamentos. E o segundo é semelhante ao primeiro: “‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.
Deus é colocado no primeiro lugar, deve ser amado com a maior intensidade possível. Nada, absolutamente nada, deve ser anteposto a esse amor, porque Deus é amor e quer habitar em nós e somente amando-O permitiremos que Ele esteja em nós e aja em nós santificando-nos com seu a graça.
É em virtude desse amor que nós nos tornamos filhos e irmãos em Cristo e capazes de amar também o nosso próximo como a nós mesmos. Sabemos bem, na verdade, quantos desvios acontecem em nome do amor, quando este provém apenas do coração egoísta do homem, mas podemos ter também a certeza de que nos tornamos capazes de superar a escravidão da lei geradora do egoísmo para alcançar a verdadeira liberdade de filhos de Deus. .
Vivendo na liberdade de filhos de Deus, descobrimos também que nós devemos amar com o amor que Deus mesmo nos dá. No entanto, jamais conseguiremos amar como Deus se não bebermos o amor diretamente da fonte, que é o próprio Deus. Dele devemos esperar, na intensidade da oração, a capacidade e a força de amá-Lo e de amar o nosso próximo e a nós mesmos de maneira justa.