13/02/2012 - 0:00 - UCDB
Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral
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Hoje, meditamos como Igreja sobre o evangelho de Marcos 8,11-13. Marcos relata que alguns fariseus pedem a Jesus um sinal para crer.
Também nós pedimos a Deus sinais e milagres. A tentação maior contra fé é dizer: por que Deus não intervém no sofrimento, na miséria do mundo?
Essas perguntas são uma amostra de que muitas pessoas querem fazer chantagem com Deus, fazendo uma série de exigências e pedidos mesquinhos para satisfazer seus desejos e fundamentam a sua fé não no amor a Deus, mas na satisfação de suas exigências.
Onde está Deus? Por que ele não se manifesta de maneira mais clara? Por que não entra com mais força na história da humanidade, mudando as situações injustas, libertando os oprimidos e convertendo os corações que de tão duros perderam a sensibilidade?
Nós mesmos estamos sempre em luta com as nossas fraquezas e pecados: por que Deus não muda a gente de uma vez por todas e nos torna melhores?
A fé é certeza antecipada do que se espera. É convicção de coisas que não se veem. Assim entendida, parece que a fé é vivida na escuridão. No entanto, nós apenas não entendemos os caminhos de Deus, que parece permanecer inacessível, incompreensível, misterioso.
Deus, no entanto, está sempre nos dando motivos para acreditar e um sem número de motivos para não acreditar. O principal atributo de Deus em relação a nós é a liberdade. Ele não quer impor nada para não cantar vitória sobre nós com a sua força. Deus só pode ser compreendido na fé e no amor. fé significa também confiança completa.
A falta de eficácia da nossa fé provém, na realidade, da nossa dificuldade de crer. O cristianismo não é ineficaz na história da humanidade, como muitos deixaram transparecer. Por onde ele passa, nada fica como antes.
A via evangélica da conversão do coração e da não violência parece que perdeu o seu sentido. O marxismo, por exemplo, pareceu, durante várias décadas, que era bem mais eficaz para resolver os problemas sociais e dar aos pobres o caminho da libertação. Como nós sabemos, a história fez justiça.