Medicina Veterinária em prática: estudantes apresentam soluções inovadoras na DAC

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Acadêmicos do 4º e do 7º semestres do curso de Medicina Veterinária protagonizam uma mostra de projetos do Desafio de Articulação de Competências (DAC), atividade que integra teoria e prática com foco no desenvolvimento de habilidades técnicas e humanísticas, na última sexta-feira (23), no Pátio UCDB.

Segundo o coordenador do curso, professor Alexandre de Oliveira Bezerra, a DAC é uma iniciativa baseada nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e nas orientações do MEC, com o objetivo de promover uma formação integral do estudante. “O profissional precisa ir além do conhecimento técnico. Ele deve saber trabalhar em grupo, liderar e se comunicar bem. Cada semestre propõe um desafio que desenvolve uma competência diferente, além de integrar as disciplinas”, explica.

Durante a apresentação, os alunos expuseram diversos trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre, como jogos educativos, revistas, folders e catálogos fotográficos. A proposta é incentivar a aplicação prática do conhecimento e promover a interdisciplinaridade.

Um dos destaques foi o trabalho do grupo formado por Bárbara Bega Nakamura, Evelyn Bruna Almeida Alves e Vinícius Oliveira Lopes, sobre “Linfadenite caseosa em ovinos e caprinos: O mal do caroço”. Eles destacaram a importância de abordar uma doença relevante no cenário nacional. “Aprendemos muito, principalmente a trabalhar em equipe e a aplicar o que vemos em aula. Esse tipo de projeto pode virar até um TCC ou artigo científico”, comentou Vinícius.

Outro grupo, composto por Ana Paula Figueiredo, Suelene Casanova, Marcelle Santana Suiti, Luciana Deai e Mathias Toazza, tratou do tema “Biossegurança de instrumentais cirúrgicos: riscos e implicações”. A experiência, além de unir alunos de diferentes turmas, aprofundou o conhecimento em um assunto essencial para a prática veterinária. “É um tema que levamos para a vida toda, mesmo que não seja objeto para um TCC”, afirmou Marcelle.

Embora ainda não haja planos de aplicar esses projetos fora da universidade, o coordenador Alexandre vê potencial para que os trabalhos produzidos tenham alcance social maior. “Esse esforço pode e deve ser mais disseminado”, avaliou.