17/10/2013 - 10:00 - UCDB
Fonte: Silvia Tada / Fernanda Reis
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Acadêmicos e docentes participaram, na noite de ontem, da abertura oficial do XVII Encontro de Iniciação Científica da Universidade Católica Dom Bosco. Estiveram presentes as Pró-Reitoras de Ensino e Desenvolvimento, Conceição Aparecida Butera, e de Extensão e Assuntos Comunitários, Luciane Pinho de Almeida. O evento tem continuidade hoje com as apresentações dos trabalhos no três períodos.
O coordenador de pesquisa da UCDB, professor Dr. Marco Hiroshi Naka, abriu o evento e agradeceu à participação acadêmica. “Estamos passando pela maturidade do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UCDB, que está com 19 anos, e gostaria que vocês aproveitassem o evento para trocar experiências e pudessem perceber o que acontece nas outras áreas. Recentemente, em reunião do CNPq, ficou bem claro que o que o mercado, as empresas e as instituições valorizam é a formação multidisciplinar”, destacou.
A vice-presidente do Comitê Científico da UCDB, professora Dra. Arlinda Cantero Dorsa lembrou a atuação do órgão, existente desde 1990, e a evolução da pesquisa na Instituição: “Em 2001, foram desenvolvidos 50 planos de trabalho, com 33 professores; no ciclo 2013/2014 temos 262 planos e mais de 300 acadêmicos participando das pesquisas”.
Palestra
A palestrante da noite foi a Dra. Maximina Freire, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), que abordou o tema “Iniciação Científica: descobrindo o encantamento da pesquisa”. “O ponto de partida de uma pesquisa é ter uma indagação. O processo de desenvolvimento não pode ter pressão, não pode ser enlouquecedor, nem fácil, nem algo que acabe com nossa vida. A pesquisa é um trabalho acadêmico que requer tempo e dedicação, exige comprometimento, requer leitura de várias fontes, demanda reflexões e associações”, enumerou.
A docente ainda elencou as qualidades esperadas dos acadêmicos pesquisadores, como ser curioso, ter senso de investigação, meticuloso, autocrítico, sensível. “Um pesquisador deve sempre buscar as informações necessárias e adequadas. É melhor usar vários instrumentos e ter muitas informações que podem não ser utilizadas na interpretação do que faltar dados que enriqueçam o trabalho”.
“Interpretar é um processo que leva tempo e exige que o pesquisador mergulhe nos dados — é preciso, também, em vários momentos, distanciar-se deles, para que possamos compreendê-los melhor. Quando pesquisamos, buscamos compreender que a busca pelo conhecimento é algo que nos envolve, porque de alguma forma a o que pesquisamos tem a ver com a nossa vida”.
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