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Quinta-Feira Santa: o dia do serviço como dom de si
Os três grandes acontecimentos deste dia:
1 A Missa do Crisma
Em toda diocese, durante a parte da manhã, o bispo convida todos os sacerdotes a participar desse momento solene, para confirmar o “amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei!” (Jo 15,12) e “para que eles sejam um, como nós somos um” (Jo 17,22): é a celebração da preciosa comunhão dos sacerdotes com o bispo e a grande festa do sacerdócio.
Nas catedrais, esse dia possibilita, de fato, a alegria de encontrar e conhecer os nossos sacerdotes com o bispo “como nós somos um” e, ao mesmo tempo, exalta-se o ministério sacerdotal, com a consagração dos santos óleos: dos Catecúmenos, da Unção dos Enfermos e o Santo Crisma, para a unção da Crisma, dos sacerdotes e dos bispos.
2 A missa da Ceia do Senhor
Esta celebração se dá durante a noite. É a celebração da doação total de Jesus no sacrifício da Missa e ensina a todos nós que amar é “servir”. Daqui a cerimônia do celebrante que se faz servo, cingindo-se com o avental e lavando os pés dos fieis: “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida” (Mt 20,28). É a exaltação do grande ato de Amor – que é para sempre – da instituição da Missa, ou sacrifício eucarístico.
E, como para recordar a todos, que entramos no momento do sacrifício de Jesus, ao canto do Glória tocam-se os sinos pela última vez, depois eles serão guardados até a Vigília da Ressurreição. No fim da celebração, o presidente da celebração leva as Hóstias consagradas para um tabernáculo retirado: faz-se silêncio.
3 O silêncio e a agonia
No silêncio mais profundo, a Igreja lembra a noite da dor de Jesus no Getsêmani e a sua agonia: também nós somos chamados a vigiar, para fazer companhia para Jesus. “Um amor que chama amor – escreve Paulo VI –: “Amai-vos como vos amo”. Esse convite nos adverte que nunca amamos o suficiente. Chama a nossa atenção para o fato de que a nossa profissão de amor cristão está apenas começando. Chama a nossa atenção também para o fato de que o preceito da caridade contém em potência desenvolvimentos que nenhuma filantropia é capaz de igualar. A caridade está ainda contraída e fechada dentro dos confins dos costumes, dos interesses, dos egoísmos, que devem ser dilatados.
“Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).
Sexta-Feira Santa: O dia da dor-amor até o fim
A Igreja celebra este dia de maneira sugestiva, recordando toda a dor possível, mas com amor. Procuremos entrar na alma desses acontecimentos:
1 O solene memorial da morte de Jesus
Na primeira tarde – normalmente às 15 horas, hora da morte de Jesus – a Igreja se reúne e lê solenemente o relato da Paixão, Crucifixão e Morte de Jesus.
2 A Oração Universal
A Igreja reza por toda a humanidade. Passa em revista todos os homens, de toda condição, inclusive espiritual, fé, raça, levando em consideração todas as suas necessidades, oferecendo-os, no momento da morte-amor de Jesus, ao Pai.
3 A Adoração da Cruz
A cruz é solenemente descoberta pelo presidente da celebração que a deposita aos pés do presbitério para o beijo: o beijo de Quem da cruz espera todo o nosso amor.
4 A distribuição da Santa Comunhão
O presidente da celebração, sem a Santa Missa, simplesmente, oferece a Eucaristia, como que querendo sepultar Jesus “morto” no sepulcro do nosso coração.
5 A Via Sacra
Recordando, quase que por toda parte, frequentemente de maneira sugestiva, até se tornar uma representação sagrada da Paixão, a Igreja celebra a Via Sacra.
Sobre isso, Paulo VI dizia: “Aqui a dor parece-nos consciente! A terrível paixão estava prevista. O massacre e a desonra da cruz era sabido! E foi querido na sua cruel inteireza, sem a costumeira anestesia que mitiga o nosso sofrimento: a importância do se, do quando e como acontecerá. Jesus é aquele que conhece a enfermidade em toda a sua extensão, em toda a sua profundidade, em toda a sua intensidade, em toda a sua terribilidade, de tal forma a espremer sangue das veias já na agonia do Getsêmani. E isso é suficiente para torná-lo irmão de cada pessoa que sofre e que chora: irmão maior e nosso irmão. Ele detém o primado que concentra nele a simpatia, a solidariedade, a comunhão com todo homem paciente. Jesus morreu inocente, porque assim quis; quis assumir em Si toda a expiação da humanidade”.
Justamente, a Igreja Canta: “Nós vos adoramos, Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa santa cruz remistes o mundo!”
Sábado Santo: O dia da grande espera
O Sábado Santo é o dia do grande silêncio. O dia da perda ou, talvez melhor, da Vigília da nova criação, depois do pecado original, que a Igreja vive calando e esperando. A nós cabe contemplar o silêncio de Maria, Mãe de Jesus e nossa: um silêncio que não era somente como o fim de um sonho, mas o início de uma realidade segura e maravilhosa. A Igreja vive essa espera, que se faz grande acontecimento na sugestiva Vigília Pascal.
Vigília Pascal.
Convidamos a todos a revivê-la:
1 A Vigília tem início com as luzes apagadas, como a nos revelar a escuridão na qual a humanidade está imersa sem o Amor de Deus acolhido e compartilhado.
2 A escuridão começa a ser vencida com a bênção do fogo, no fundo da Igreja, e também a ascensão do círio pascal, como “Luz de Cristo”, que abre caminho entre nós. O Círio passa entre as pessoas, acende as velas e, lentamente, tudo resplandece de luzes, como a aurora de um novo dia.
3 Explode a alegria com o canto de Santo Agostinho, o Exulte, também chamado de Anúncio Pascal, que parece conter a mesma alegria de Deus quando nos criou. É um canto maravilhoso.
4 Seguem as leituras do Velho Testamento, que nos faz percorrer a nossa história com Deus, até o Canto do Aleluia e o Glória, que anunciam a todos a Ressurreição, liberando os sinos do silêncio, como sinal de plena e completa alegria: é Páscoa, é o dia do Senhor!
Evento será realizado em sala de aula no bloco A
Inscrições podem ser feitas na internet, basta acessar ucdb.br/possaude