Seminário de Documentação Indígena e Etnohistória prossegue hoje

29/05/2013 - 7:00 - UCDB

Fonte: Larissa Rachel

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O I Seminário de Documentação Indígena e Etnohistória realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações indígenas (NEPPI), terá continuidade hoje (29), a partir das 8h, no anfiteatro da Biblioteca Pe. Félix Zavattaro da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

As atividades do dia inicia com o lançamento do livro Ñande Ypykuera Ñe’engue, organizado pela pesquisadora austríaca Friedl Grunberg, cuja obra trata de coletânea de documentos Guarani. Em seguida, o antropólogo jesuíta espanhol radicado no Paraguai, Pe. Bartomeu Meliá, da Universidad Católica Nossa Senhora de la Asunción e Cepag/Asunción, debaterá sobre Documentação Indígena.

Abertura

A abertura do I Seminário de Documentação Indígena e Etnohistória foi marcada pela apresentação cultural dos indígenas Guarani Kaiwá, da região sul do Estado. O NEPPI também apresentou um vídeo relatório que mostrou a importância da documentação para a pesquisa. 

Estiveram presentes na mesa-redonda do dia, para troca de experiências e pesquisas, o representante da Comissão Nacional da Verdade, Marcelo Zelic; o professor Dr. Neimar Machado que é o coordenador do projeto “Organização, Salvaguarda e Disponibilização on-line do acervo documental sobre os Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul do Centro de Documentação e Biblioteca Digital Indígena Teko Arandu”, que resultou no referido Seminário; o diretor do NEPPI/UCDB, Pe. George Lachnitt; o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida, e o professor Antônio Dari Ramos (UFGD), que discutiram sobre o Centro de Documentação MS/MT da UCDB.

No período noturno, o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), José Ribamar Bessa Freire, ministrou conferência sobre etnohistória.

O objetivo do seminário é expor a importância da catalogação de documentação dos de memórias indígenas. “Na catalogação de documentação, usando as tecnologias da informação, como forma de propagar os saberes, socializar e vivenciar as histórias e culturas indígenas, além de ser usada como estratégia para planejamento de pesquisas e futuras políticas marcada pelo diálogo entre o conhecimento ocidental e tradicional, que durante muito tempo negou o direito à memória e à história aos povos aos povos indígenas”, explicou o professor Neimar.