Tráfico de mulheres é tema de mesa-redonda na UCDB

02/05/2011 - 0:00 - UCDB

Fonte: Nyelder Rodrigues

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O Programa Interdisciplinar de Direitos Humanos (Pidh), da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), realiza na próxima quarta-feira (4), uma mesa-redonda com o objetivo de discutir o tráfico de mulheres brasileiras para o exterior. O evento começa às 19h, no Anfiteatro Dom Bosco, localizado no Bloco A da UCDB, e será mediado pelo coordenador do curso de História, professor Me. Carlos Augusto Ferreira.

 

Abordando temas como imigração, tráfico internacional de mulheres e violência contra mulheres imigrantes brasileiras, vão participar da mesa a Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da Católica, Dra. Luciane Pinho de Almeida, a jornalista Mara Parrela, presidente da ONG Casa Brasil Holanda (CBH), e a Dra. Ana Paula Martins, professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

 

Além de participar do debate, Mara também vai divulgar o Projeto Joana e a campanha “Brasileira não é souvenir exótico”, que combatem o tráfico de mulheres brasileiras para o exterior, principalmente a Holanda. Essa prática foi objeto de estudo da Pró-Reitora Luciene Pinho, relatada no livro “Para além de nossas fronteiras: mulheres brasileiras imigrantes na Holanda”.

 

Segundo a coordenadora do Pidh, Me. Joana Maria Machado, o principal objetivo da mesa-redonda é inserir cada vez mais a cultura dos direitos humanos no meio acadêmico, buscando atingir estudantes de vários cursos além de Serviço Social, Direito, Psicologia e História, que já têm maior afinidade com o assunto. A participação no evento é aberta a todos interessados.

 

Projeto Joana

Desde terça-feira (26), Mara Parrela vem divulgando o Projeto Joana em visitas por várias capitais pelo Brasil, como São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Fortaleza/CE e Salvador/BA, além de Campo Grande/MS. Ela fica no Brasil até o dia 5 de maio, período em que vai participar de debates sobre o tráfico de mulheres e também divulgar a campanha “Brasileira não é souvenir exótico”.

 

Idealizado pela CBH, o projeto nasceu em homenagem à brasileira Joana, traficada para a Holanda e obrigada a ser dançarina em uma boate. Em 2006, trancada no local, não conseguiu escapar de um incêndio e acabou morrendo. A iniciativa veio para enfrentar o tráfico e a violência contra brasileiras na Holanda, além de ser um alerta aos brasileiros sobre os perigos que podem estar encobertos ao migrar para o exterior.

 

Outras informações sobre essa mesa-redonda e demais atividades do Pidh são encontradas pelo telefone 3312-3649.

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