25/05/2018 - 16:00 - UCDB
Fonte: Assessoria de Imprensa UCDB
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Como entidade integrante do Comitê Estadual para Refugiados, Migrantes e Apátridas no Estado de Mato Grosso do Sul (Cerma), ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) sediou, nesta quarta-feira (23), o II Colóquio organizado pelo grupo.
O evento veio para abordar os desafios e perspectivas das migrações na atualidade, e durante a solenidade de abertura, a Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da Católica, Luciane Pinho de Almeida, pontuou que a Instituição está sempre em sintonia com as temáticas que envolvem a sociedade e ressaltou a importância de refletir-se sobre o assunto. “Um novo mundo está nascendo e as pessoas precisam entender que o ser humano é superior a qualquer fronteira colocada”, comentou.
Na abertura do colóquio a titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, também destacou a necessidade de um constante diálogo em torno da temática. “É um tema que afeta a todos nós, e assim precisamos de uma contribuição geral de toda a sociedade, que se faz representar pelas diversas instituições que hoje aqui estão”, disse, ressaltando ainda que também é preciso pensar a situação dos imigrantes desde o acolhimento dessas pessoas que aqui chegam.
Dentro da programação do evento o professor Dr. César Augusto Silva da Silva, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), proferiu a palestra: “Nova Lei da Migração: Desafios e Perspectivas no Mato Grosso do Sul”. O assunto foi debatido também pela professora Dra. Ana Paula Martins, da mesma Instituição; por Jeferson Pereira, do Ministério Público do Trabalho e pela defensora pública da união, Daniele de Souza Osório. Já o tema “As Interfaces das Políticas na Migração” ficou por conta dos debatedores professor doutor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), João Fábio Sanches Silva e Patrícia Tenório Noleto, da UCDB.
Ainda durante o colóquio, o haitiano Junel Ilora, que mora em Campo Grande desde o final de 2014, relatou as experiências que possui em relação à imigração para o Brasil e ressaltou que a aceitação da população para com os que aqui chegam é fundamental para que todas as etapas se concretizem. “Não adianta somente sermos recebidos oficialmente pelo governo. A aceitação por parte das pessoas, como vem acontecendo, é fundamental para que comecemos uma vida aqui”, diz Junel que trouxe sua esposa do Haiti, e já têm uma criança nascida em solo brasileiro.
O colóquio também contou com a participação de representantes de Corumbá, Aral Moreira, São Gabriel do Oeste, Rochedo e Tacuru, e outras entidades como a Pastoral do Migrante, Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) e Ministério Público Estadual.
Inscrição deve ser feita pela internet
Inscrições podem ser feitas pela internet